Abelhas e polinização
Desaparecimento de abelhas: Distúrbio do Colapso das Colônias (DCC)
“O uso de pesticidas no Brasil hoje é pouco regulamentado e produz muitos efeitos adversos ao ambiente e às espécies”, aponta o idealizador da campanha, o geneticista Lionel Segui Gonçalves, professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) em Mossoró (RN) e diretor do Centro Tecnológico de Apicultura e Meliponicultura do Rio Grande do Norte (Cetapis).
Esses insetos vêm desaparecendo nos últimos 60 anos e 13 espécies foram extintas do planeta – das cerca de 20 mil existentes.
Pesquisadores brasileiros lançaram uma campanha global para divulgar o sumiço de abelhas batizada de Bee or not to be?
Ou ‘síndrome do desaparecimento das abelhas’, decorrente de um problema no sistema nervoso desses insetos que faz com que eles ‘esqueçam’ o caminho de volta para sua colmeia e morram ao relento.
Essa alteração está relacionada principalmente ao uso na agricultura de uma classe de pesticidas à base de nicotina, os neonicotinoides. Ao tentar polinizar os vegetais tratados com esses pesticidas, as abelhas se contaminam e desenvolvem o problema.
Na página, é possível baixar o aplicativo Bee Alert, disponível para computadores, tablets e smartphones.
Para reverter essa situação:
consumo de alimentos orgânicos (sem pesticidas);
cultivo de espécies de abelhas sem ferrão em casa;
novas tecnologias.
Fontes:
Abelhas e a eletrostática
Foi possível mostrar que uma carga média sobre uma abelha, após o seu voo, foi de 23,1 pC com um máximo de 93,0 pC.
Um esquema de uma indução eletrostática.
Uma abelha carregada positivamente, carregando pólens grudadas em seu corpo, aproxima-se de uma flor aterrada e induz uma carga de sinal oposto, especialmente nas bordas das folhas.
A indução causa uma interação entre os corpos carregados.
A interação depende das cargas e das distância entre as cargas.
As abelhas e as pontas das folhas podem ser modeladas como cargas pontuais.
“Se uma abelha tem uma carga positiva, porque se esfrega contra o ar ionizado, a flor vai aparecer relativamente negativa.
Essa diferença gera o campo elétrico. Agora, mostramos que os campos elétricos são parte dos sinais que as abelhas usam para decidir se vão se alimentar numa flor ou não”, explica Daniel Robert, biólogo da Universidade de Bristol e autor do estudo.
A diferença de potencial já havia sido observada nas abelhas, que ficam cobertas de grãos de pólen quando pousam em uma flor graças à eletricidade estática.
Brasileiro cria microssensor para estudar sumiço das abelhas no mundo.
Exemplar de abelha usa microssensor desenvolvido por cientista brasileiro. Testes feitos na Tasmânia, Austrália, tentam identificar se pesticidas são culpados pelo sumiço desses insetos, responsáveis pela polinização natural (Foto: Divulgação/Csiro- Austrália)
More than honey: https://www.youtube.com/watch?v=2NT05qEJxUk
As abelhas são responsáveis por cerca de 70% da polinizaçao da vegetação.
